segunda-feira, março 12, 2007

.:Crítica Cinematográfica:.

O filme escrutinizado desta vez é O Livro Negro, de Paul Verhoeven, que narra a história de uma jovem judia que passa por uma série de tribulações durante os últimos meses da Segunda Guerra Mundial, em retroespectiva.

Bons actores, um bom argumento, com uma dúvida que persiste quase até ao fim, mas esclarecida mesmo no final, fazendo valer o dinheiro que se paga pelo bilhete.

Além da história original, o final faz-nos avaliar as provações de todo um povo e da sua luta por ter um pedaço de terra (o "flashback" inicial dá-se num Kibutz nos anos 50).

Depois de ver o filme, pensei: "Que raio! Os judeus realmente não tiveram um momento de descanso!"

Ao que os defensores dos palestinianos dirão: "Mas eles são um povo opressor e que impôs a sua presença no Médio Oriente com a ajuda dos imperialistas bla bla bla... e não se entendem com os pobrezinhos dos árabes!"

Ao que eu respondo: "Se vocês levassem um chuto nos testículos de cada pessoa que cumprimentavam, também não haviam de gostar de se misturar com as outras pessoas, pois não?"

Não estou a dizer que os judeus são uns santos, que nunca fizeram nada de mal e que são uns coitadinhos, mas que raio! Não fizeram mais do que qualquer país no seu início!!


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