Tive um Sábado interessante:

De ir ter com amigos, passei a ir ao cinema, para depois me entrusar na vida do Bairro Alto (zona que mais do que uma vez me deu vontade de utilizar granadas incendiárias, por respeito aos edifícios, que apesar de decadentes, ainda possuem algum encanto...), para acabar a noite numa discoteca obscura com música que a maioria das pessoas classificaria (para grande prazer meu) como "estranha", começando a madrugada seguinte com uma discussão acérrima sobre "quantas pessoas é que cada clube é capaz de levar a um estádio no estrangeiro, que percentagem do dito estádio ocupa, e quais as formas de validar se essas pessoas são efectivamente desse clube, ou foram só ali para ver o jogo", onde três interlocutores se degladiavam verbalmente sobre as virtudes dos seus respectivos clubes de estimação, conversa essa que me produziu um bem-estar tremendo por assuntos futebolísticos me passarem completamente ao lado.

Nunca me senti tão livre como naquele momento: A vida é bela e eu não sofro de "o fervor religioso".

Comentários há muitos, etcetera.
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