.:Crítica Cinematográfica:.
Desta vez vou dissertar sobre:
Transformers
Quanto ao primeiro filme, está bem conseguido. A antecipação não saiu destruída, dado o facto de se terem dado ao trabalho de explicar o que fizeram ao filme antes dele sair e os porquês de algumas diferenças entre a série animada e o filme em si.
Isto é mariquice por parte dos fãs. Mas, ao contrário do que aconteceu com X-men ou Homem-Aranha, as diferenças entre a banda desenhada e o filme em si foram explicadas fundamentadamente, fazendo com que quem visse o filme não ficasse com os pés no ar relativamente a algumas incongruências entre ambos os géneros.
O argumento cola, o elenco convence, as cenas de perseguição e destruição de cenário são tudo aquilo que se estava à espera. E há ainda uma indicação de sequela,que espero que mantenha a mesma qualidade, ao contrário de Die Hard 4.0, que de tal forma esticou as cenas de acção que não há sumo nem colher de mel que faça engolir aquilo.
Harry Potter e a Ordem da Fénix
Nota-se uma maior maturidade em todo o filme, não havendo tanto foco na magia mas mais na componente humana e emocional do filme.
Em consonância com a história original, vemos o protagonista a sofrer as alterações típicas da adolescência, aliadas a uma descrença generalizada da sua palavra, assim como uma crítica ao carácter manipulativo da informação por parte dos governos.
Há pancadaria da grossa, há mortes, há sangue. Os adeptos de alguma acção não vão ficar desiludidos.
Foi uma passagem bem feita de livro para filme, com omissões em vez de substituições (que naturalmente não seriam perdoadas pelos fãs da obra escrita), mantendo-se a estética do livro.
Como é uma obra vasta, pôde o realizador aplicar as partes necessárias para uma boa representação, sem adoçar a pílula.
Ambos são filmes a ver, para quem goste do género. Para os não-fãs, serão duas sessões bem passadas.
Quanto a Die Hard 4.0, tenho a dizer que para filme de reforma , podia ter sido menos exagerado nas cenas de acção que, francamente, se despenham no rídiculo, quer pela quantidade quer pela qualidade.
Há ficcionar e há atirar areia para os olhos...
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