Estou lançado. Ainda não arranjei assunto para dissertar, e já sinto vontade de meter um novo post no meu blog.

A coisa promete....

E eis que me ocorre qualquer coisa a que decidi chamar de "vertigem profissional", ou seja, a sensação de desorientação que advém do facto de se estar à procura de emprego e não se ter ainda escolhido uma empresa que nos ature (E pague. Mal, mas pague...), até nos termos decidido sobre aquilo que realmente queremos fazer da nossa vida, depois de estarmos enfiados numa faculdade durante vários anos (dependendo da vontade, tempo de curso, prioridades pessoais, sanidade mental e situação financeira de cada um, estes "vários" variam).

Ora esta sensação ocorre num momento importante na minha vida. Isto porque, pasmem-se os incrédulos, eu não faço ideia absolutamente nenhuma de o que raio é que eu quero da minha vida, excepto que preciso de suporte financeiro suficiente para disfrutar da mesma, e estar em casa à espera que o dinheiro caia do céu ou apareça na carteira dos papás é coisa que realmente só nas séries de televisão ou em casa de pessoas para quem o dinheiro é mais outro item de património do que quase o ar que se respira, apesar dos veementes protestos de que "não senhor, isto para nós também é muito importante, vital mesmo. Sem isto, não podíamos comprar uma camisa nova todos os dias!"

Assim, encontro-me numa rede ( Encruzilhada é para betinhos. É para ser complicado, tem de haver ligações entre os caminhos, portagens, e meninas giras nas esquinas, só para o efeito citadino): ora sigo o caminho standard que se traduz na inane actividade consultora, ou sigo o caminho do "faça você mesmo", agora denominado carinhosamente por quem gosta de chamar novos nomes a coisas antigas, empreeendedorismo, ou apanho um avião para a China e depois logo se vê...
As opções são muitas, eu sou só uma pessoa, e não há tempo para mais.

Agora podem comentar à vontade. Abraços e beijos.


P.S.: "Mas oh Agapito, este blog não fala de nada relevante para a minha vida!!! Porque é que não escreves antes um diário online para dizer este género de baboseiras?"

Ponto 1: "Diário online" implica que eu tenha de escrever alguma coisa DIARIAMENTE, algo para o qual não estou minimamente inclinado.
Ponto 2: Vai dar ao mesmo.
Ponto 3: Mesmo que eu tivesse a ideia triste de escrever um diário, não seria com certeza online.
Ponto 4: Caso não gostes de ler este blog tal como está e comentar sobre o que aqui está escrito, por favor ler a parte final do primeiro post.