Sobre a Crise. Porque toca a todos e eu até gosto de me queixar.

Anda toda a gente deprimida por causa da crise.

Que os preços sobem, que é uma roubalheira, que os políticos são uma cambada de corruptos e ladrões institucionalizados, já com provas dadas, conhecidas, comprovadas, deduzidas, inventadas e outras que tais.

Mas o que mais me espanta, indigna e desilude é que toda a gente se queixa, mas ninguém faz nada. O sistema não muda, ninguém quer perder o seu aconchego, o seu cantinho NÃO PODE ser incomodado e da sua parte e aquele que tiver a audácia de se queixar e promover a mudança é "aconselhado" a ter calma, que "não é bem assim" que as coisas se processam.

Porque quem se queixa é que vai trazer a desgraça. Porque quem aponta o dedo e indica o que está errado e se deve mudar é que é o agitador. Que é o que não tem uma perspectiva positiva do que se passa e está sempre a deitar tudo abaixo.

Sabem que mais? É verdade.

Porque se está mal, é para deitar abaixo. Porque se está torto, tem de se ver onde está torto, para se endireitar. Porque quem olha sempre para o que está bem feito, para o que está direito, para o que se faz bem, NUNCA vai corrigir o que quer que seja, NUNCA vai pôr bem o que está mal, e se alguma vez o fizer, não vai mudar NADA!

Qual é o primeiro passo para melhorar alguma coisa? Identificar o que está mal. Então se é assim, porque não se ouve mais quem diz o que está mal? Quem se queixa? Quem aponta o dedo?
Será porque é mais fácil dizer que essas pessoas são negativas e rezingonas, em vez de se lhes perguntar o que é que acha que se faça para mudar? Credo! Olhem se essa pessoa responde? Vai ter que se fazer alguma coisa! E depois!? Mudar? Não é altura de mudar!


Eu mudo. Eu ajo. Eu queixo-me. Todos os dias. Só me pedem calma. E com isso, cada vez mais depressa a calma se esvai.


Comentários estão sujeitos às Regras do Primeiro Post. Não gostam? Azar.

Está calor.

Pode parecer óbvio, mas não é.

Está realmente calor em Portugal. E não é aquele escaldo pequeno e tipicamente português que leva pais e mães de família a ir a correr para a praia mais barata(próxima) com os seus filhos, bebés de colo ou mesmo crianças já mais entradotas, nas horas de maior calor (diga-se entre as 12:00 e as 16:00), para depois dizerem "Isto do sol não me afecta nada! A minha pele está vermelha, estou que nem um camarão cozido, mas não sinto nada...!", onde se nota claramente que há já lotes de pele com "Aluga-se. Deve ser Melanoma (cancro de pele) para se candidatar." descritos pelos seus largos costados.

Eu gosto de calor. A sério. Gosto mesmo do calor. Mesmo quando toda a gente que no Inverno se queixa que "Nunca mais chega o Verão para vir o calor", para seguidamente se queixarem "Ai, tanto calor! Uma pessoa nem aguenta!", eu digo sempre "Está um calor óptimo. Não se queixem que assim está bom." Porque sim, eu gosto do calor abafado e abrasador que assola este país neste momento. Adoro o vento quente que até tira a respiração aos mais comuns mortais. Vibro quando sinto a roupa colar-se-me ao corpo quando me encosto a qualquer coisa.

Só não gosto de apanhar Sol directamente. Isso não. Porque faz mal, porque gosto mais de mim que de sentir-me um frango no churrasco (a ideia de ter o que quer que seja a atravessar-me do esfíncter à boca não me soa bem. Tampouco me apela...), porque posso perfeitamente sentir os seus efeitos e não ter necessariamente de ceder às pressões da sociedade que dizem "no Verão, tens de fazer como os lagartos e penar horas ao sol até pareceres um courato gigante. Ignora o facto de essa cor representar uma camada de pele morta.

Mas tenho gosto pela praia, desde que na sombra possa desfrutar de uma bebida fresca em paz e sossego, sem crianças a correr de um lado para o outro a pedir tudo aquilo para onde apontam o dedo, a encher a cabeça dos pais (que bem merecem, por terem perdido a arte de dar a pantufada científica que acalma as crianças, preferindo mimá-las com o que quer que seja) com chantagem psicológica até saírem vitoriosos.

Mas sim, está calor.

Como é natural, qualquer reacção mais acalorada que me desagrade ou sirva para destabilizar a bandalheira que criei, será observada através da óptica descrita nas Regras do Primeiro Post.

Um valente "bem-hajam!" (dos mais bravos que encontrei por aqui)

Isto assim não pode continuar. Tenho de informar as pessoas!

Boas.

Eu sei que já não venho cá há uma data de tempo, porque não tenho tido histórias de jeito para contar e, francamente, tenho mais que fazer que perder a minha vida em frente a um ecrã de computador. Ao menos que me paguem para isso.

E desta vez vou dar uma dica em termos de política, que há muita ignorância por aí:

Epá, vou começar a fomentar o voto em branco, porque isto assim não pode ser.

O voto em branco conta legalmente. O voto nulo não conta legalmente. Ou seja, é o mesmo que não votar. Não estraguem os boletins de voto, pá!

Olhem para um voto como se fosse um menu de restaurante: Se não gostam do que lá está, devolvam a quem vos entregou, mas não o estraguem! Não precisam de escrever no menu que o bitoque ou os panadinhos são "grandessíssimos ladrões, gatunos, aldrabões, mentirosos" e outros carinhos que tais!!

Se votarem em branco e essa percentagem for acima dos 50 / 60%, as eleições têm de ser feitas de novo, mas com candidatos diferentes!

Lembrem-se disto quando forem votar: riscar o boletim de voto é dar força a quem não quer que vocês contem, mas quer que os amigos contem.

O voto em branco é dizer: "Não há aqui ninguém em quem confie. Venham outros."

Isto tudo porque vi um filme no Youtube sobre as danças das cadeiras na Câmara de Lisboa. Mas nas outras é a mesma coisa, não julguem!



Como é natural, qualquer comentário está sujeito às Regras do Primeiro Post.

O resultado de não ter nada que fazer.

Ora então muito bem.

As minhas diatribes do costume não têm aparecido devido aos longos períodos de inactividade por que passo durante os meses passados. Vai daí, desta vez há uma obrigação pessoal em me esmer(d)ar na escrita.

Pois que muita coisa aconteceu nestes últimos tempos, nomeadamente dois falecimentos bastante marcantes. E, como tal, vou começar por afirmar o seguinte:

A Farrah Fawcett morreu.

É um momento triste, estou combalido, na grande maioria das vezes sem palavras.

Uma mulher lindíssima, afectada pelo cancro do cólon desde 2006, decide gravar todo o seu caminho de resistência à doença, de maneira a que gerações vindouras possam perceber o que é sofrer de semelhante maleita, mais pelos seus efeitos nefastos na relação com outros do que da doença em si.

É uma altura de luto, introspecção, avaliação própria, já para não falar na lembrança da presença da senhora, no seu auge, na série "Charlie's Angels", versão original. Era, efectivamente, uma moça saudável, querida, "boa que se farta" e extremamente apelativa aos olhos e ouvidos (tinha uma voz rouca que lhe aumentava a atractividade e sensualidade).


E o Michael Jackson morreu de ataque cardíaco depois duma injecção de morfina, para as dores.



Comentários, dicas, receitas e processos de investigação científica devem ser feitos tendo em conta o que consta das Regras do Primeiro Post.

Não, não me sai nada...

Eu até gostava de escrever mais, mas sinceramente, para estar a balbuciar incoerências, ou começar a despejar os meus mais profundos e secretos segredos, desculpem lá, mas não.

Primeiro, porque tal como me é dito constantemente quando faço uma pergunta inocente como "Então? Como vão as coisas?", não é da vossa conta.

Segundo, já é feito por quem tem mais e piores experiências de vida (ou provas de estupides, dependendo da situação), com mais ou menos capacidades de escrita, o que me deixa literariamente (não é literalmente!!) castrado, ou por não receber dinheiro por escrever isto, ou porque já não há paciência para apologias do coitadinho, que na realidade é mas é preguiçoso, ou então bebeu de menos.

Terceiro, e tal como já deve ter sido descrito algures, o mundo/mercado/espaço dos blogs está de tal maneira saturado por indivíduos que querem passar uma mensagem ou uma qualquer coisa que os identifique, embora isso fique difícil, dado que vão sempre buscar o mesmo vídeo ao Youtuber (sim, foi de propósito) , que é necessário manter algo de fresco e principalmente, estruturar o que se quer dizer de forma coerente. Porque, falando a sério, quem lê a maior parte dos blogs já se deve ter dado conta que há falta de um fio condutor em 90% dos textos escritos, mesmo naqueles que têm um objectivo definido.

Bom, para quem não tem nada a dizer, até escrevi umas coisas engraçadas e a fazer sentido e tudo. Acho eu.

Mesmo esta diatribes completamente inúteis, por incrível que pareça, estão sujeitas às Regras do Primeiro Post. Não abusem.

Uma nova série.

Californication.


Muito interessante.
SIm, eu sei que já deu na TV, e que já toda a gente viu e que etc etc etc, mas eu não.
E não porque já sou assaltado por tantas séries de TV que já as recuso à partida, para ver se tenho tempo para as saborear a todas, não vá parecer um agarrado que não consegue viver se não vir o próximo episódio. Assim, vejo 5 de seguida de cada série e fico igualmente satisfeito!

Mas para quem não conhece, é sobre um escritor que tem um bloqueio depois da sua obra-prima anti-social se transforma numa comédia romântica em filme, que toda a gente adora. A sua companheira (não é mulher que não são casados) deixa-o pela sua antítese, um editor certinho de meia idade com uma filha criminal e sexualmente atraente de 16 anos que ele fode por engano (?), com quem se vai casar. Daí para a frente, come tudo o que seja mulher em Los Angeles (estive lá, é um bocado assim), sofre de saudades de Nova Iorque enquanto tenta reconquistar a mãe da filha de ambos.

Consigo identificar-me com ele, excepto pela parte do sexo em quantidades industriais, o facto de fumar como uma chaminé e beber como um cavalo, conduzir um Porcshe velho que só adiciona ao charme, preferir vinyl a música digital "porque soa melhor" (e soa) e lhe PAGAREM para escrever um blog, algo que odeia.

A parte fixe é que tem um Mac. Eu também. Isso adiciona ao estilo. Porque sim.

Mas há partes onde me identifico seriamente com as suas ideias: o facto de ninguém saber escrever decentemente, apesar dele se preocupar com o Inglês e eu com o Português, de toda a gente pensar que sabe escrever (não sou nenhum Hemingway nem faço isto para ganhar a vida, mas dá gosto dar corpo em letras a uma ideia que se tem na cabeça, com pés e cabeça, com uma réstia de sentido que seja...) mas na realidade, nem por isso, de haver uma falta crónica de púbis na população feminina de Los Angeles (aí, sinceramente, a doutrina divide-se. Nunca mais daqui saía desta dissertação.).

Agora vem a parte mázinha: por causa daquela preferência de equipamento informático, que provavelmente foi patrocinada (o pessoal do marketing da Apple sabe mesmo fazer as coisas!), vou fazer um esforço por gastar mais as teclas antes da garantia do meu portátil acabar, o que significa que vou escrever mais vezes aqui, quer vocês gostem, quer não. Mas também se não gostam, não leram os posts anteriores, daí que fica tudo na mesma.

Mas como eu até sou uma pessoa porreira, que pensa na integridade da sua escrita, vou-vos fazer um favor: vou esperar até amanhã para ter(mais) alguma coisa de jeito para escrever, senão isto fica muito grande, e isso não pode ser.


Ah, entretanto as críticas estão sujeitas às Regras do Primeiro Post. Fiquem-se!

A resposta a um artigo do Semanário Sol Online

Caros leitores,

Uma vez que o site do Sol é um cancro e não aceita os comentários convenientemente (o meu browser reiniciou-se três vezes), fica aqui o link para o artigo, e o meu comentário, para apreciação. Não esquecer que há as Regras do Primeiro Post que considerar.

Ao artigo:
Pais satisfeitos com possibilidade de escolas contratarem técnicos para resolver problemas de indisciplina


Comento o seguinte:

Fico contente pelos pais, uma vez que têm mais uma forma de fugir à sua responsabilidade básica, que é a de educarem os seus filhos, oposto a simplesmente comprarem o afecto e atenção com brindes e prendas.
Fico contente pelas Associações de Pais, que vêem assim mais um problema transferido para terceiros (com típicas desculpas de "a culpa é do técnico, que não soube acompanhar bem as crianças").
Fico triste por mim, que vou ter de lidar com estas criaturas abandonadas por pais que acreditam que é a escola e o professor que devem dar a educação que eles não têm paciência para dar, porque o chefe quer o projecto acabado na data prevista, e os relatórios têm de estar completos e "contam com todos os colaboradores para essa tarefa", transferindo assim a culpa de não se passar uma hora que seja com os filhos, em detrimento de quem nem sequer sabe ou quer saber se se tem filhos.
Fico triste pelos filhos (mas não perdoo faltas de educação, por que nada lhes sou nem tenho pena deles), que se vão ver a braços com gente na vida que os trata mal porque não lhes quer dar o que querem, pelas razões que invoquei em parêntesis. E assim vão aprender, às suas custas, quando podiam antes ter sido aconselhados por quem à vida os trouxe, por quem preferiu comprar um brinquedo.

Um pensamento.

É necessária paciência e inteligência para nos aguentarmos com o que precisamos, para obter aquilo que queremos.

Achei por bem escrever isto, não me fosse esquecer entretanto.

Bem-hajam.



Lá porque decidi soltar a minha veia filosófica, não quer dizer que os comentários não fiquem sujeitos às Regras do Primeiro Post.

As Vacas Gordas Vão Ter De Fazer Dieta!

Esta notícia era há muito esperada pela minha pessoa.

Estamos a chegar a um ponto no panorama musical onde os artistas internacionalmente reconhecidos, com os quais as editoras discográficas têm contratos milionários, têm de repensar a sua forma de criar e difundir o seu trabalho (em muitos casos tremo só de pensar em chamar aquilo que fazem de música, respeitando no entanto o esforço que despendem para o produzir), por essencialmente duas razões:

1) Os meios de produzir, gravar, editar e difundir uma peça musical de qualquer espécie ou género estão de tal forma disponíveis a preços nulos, que um contrato com uma editora estabelecida perde progressivamente sentido;

2) A qualidade e a procura de semelhantes produções tendem a aumentar ao longo do tempo, seguindo a Lei do Mais Forte (neste caso, do de Melhor Qualidade ou Que Melhor Soe Ao Ouvinte), de forma que se um qualquer artista quer realmente ganhar algum dinheiro, é ainda capaz de o fazer através dos concertos que efectua (que é aliás a forma original de sustento dos artistas), não tendo necessariamente de "castrar" a sua criatividade ou o seu senso artístico em detrimento de uma "ferramenta de divulgação em massa", que faz espalhar a mensagem ou o trabalho do artista pelo mundo fora.


Num futuro (assustadoramente) próximo, artistas como Robbie Williams vão começar a actuar em bares da mesma forma que os RadioHead, se se quiserem sustentar por si, em vez dos estádios faraónicos, cheios de pirotecnia e PA's "generosos".

Aí acredito que o preço percebido das drogas que consome se torne exponencialmente maior, mas talvez assim lhe tomem melhor o gosto e façam melhor música.


Comentários estão sujeitos às Regras do Primeiro Post. Divirtam-se!

Um ponto Matemático

Bom, uma vez que não tenho aqui escrito nada nos últimos meses, e até parece mal, uma vez que há uma quantidade enorme de coisas na minha vida que não correm nem bem, nem mal, ou seja, pura e simplesmente não correm, decidi executar uma simples operação matemática sobre o número do post: 81.

Ora bem, 81 (oitenta e um), é um número giro, pelo facto de ser o resultado de potências (tal como qualquer número, por muito estapafúrdio que seja).

Logo, 81 é o resultado de 9x9, ou 9^2 (nove ao quadrado), noves esses que, por sua vez são também o resultado de potências de números inteiros, neste caso o 3 (três).

Assim, 81 é o resultado das seguintes operações:

9 x 9
9^2
3^(2^2)
3^4
3 x 3 x 9
3 x 3 x 3 x 3

entre muitas outras.

Estas são as mais simplezinhas. Se quiserem mais, falem com matemáticos.

Entretanto, estou contente com a nova Lei do Tabaco. Vou ter pena quando o Governo decidir amenizar a medida, uma vez que os lucros da Tabaqueira vão descer em flecha.
Acreditem.
Se eles fizeram tanto alarido por causa daqueles avisos que têm que se meter nos maços e que não diminuíram o consumo, vou ver o que se vai passar quando os lucros da Tabaqueira Nacional descerem.

SIM! Porque por muito que o vício chame, dá trabalho andar atrás de sítios onde se possa fumar, ter de se sair do grupo de amigos para se poder disfrutar de algo que faz mal (mais valia darem marteladas nos dedos. Faz o mesmo efeito, e a malta ainda se ria uma beca).

Bom, é o país que temos.

Como é natural e costumeiro, qualquer comentário fica sujeito às Regras do Primeiro Post.

O tipo de pergunta que só um Rei pode fazer

Eu não gosto de espanhóis. Tenho muito respeito, mas não os gramo. Já as espanholas, sim senhor.

Entretanto, numa cimeira de semelhantes seres, eis que surge um momento onde a boa educação não está pelos ajustes e responde à letra, duam forma que toda a gente percebeu.

Hugo Cháves, presidente da Venezuela, chama "fascista" a José Maria Aznar, perante o actual Primeiro-Ministro e o Rei de Espanha, pela 2ª vez, ao que Zapatero começa a responder, porque coisas destas dizem-se com cuidado.

Zapatero começa a responder a essa afirmação, sendo constantemente interrompido por Cháves, que tem o micro fechado. A meu ver, um acto populista, indigno de um Chefe de Estado, por mais socialista que seja, para além de ser extremamente mal-educado.
O Rei de Espanha nota, claramente indignado e dá o pré-aviso (ver o filmezinho abaixo).
Cháves mantém a interrupção, o Rei nota isto outra vez, e com uma precisão vernacular, exclama: "Porque não te calas?".
Finalmente!! Alguém que sabe o que quer!



Cometnários ficam Sujeitos às Regras do Primeiro Post

Olá gentes. Estou de volta. E tenho uma notícia para vos dar:

Portugal é um país contente.

Está agapiticamente provado: após verificar as reacções de três tipos de sociedades, cheguei a esta conclusão.


Não somos um povo feliz, não nos sentimos orgulhosos de ter a nacionalidade que temos, não nos sentimos vivos por sermos portugueses. Tampouco andamos desolados com o facto de sermos portugueses, tampouco choramos com esse facto.

Contentamo-nos com isso. É algo que aceitamos, no geral, em todos os aspectos da nossa vida. Não sentimos alegria, não sentimos tristeza, mas antes uma resignação inabalável ao que somos, algo que, bem vistas as coisas, não nos faz bem mas também não nos faz mal.

Nunca, em toda a minha vida, senti a força da Vida num riso português.
Senti-a, sim, no seu suspiro, na sua resignação.
No riso sempre notei esforço, frete, busca do "timing" certo. Não é genuíno.
Há aqueles que riem, "os loucos", "os estranhos", "os estrangeiros", mas esses...

Há, no entanto, algo que os portugueses fazem com frequência, que me dá esperança, que dá esperança a toda a gente, mas não vontade: quando conseguem ou precisam, sorriem.


Quaisquer comentários estão sujeitos às Regras do Primeiro Post.

P.S.: Segundo as palavras de Almada Negreiros "Coragem portugueses, só vos faltam as qualidades!". Acredito que assim seja.

Este é o Post Mítico. Porquê?

Bom, quem seguiu as muitas edições com atenção, terá uma ideia. Quem não seguiu, antes de saltar da ponte, terá de fazer "contas" à vida.

Daí que, como estou de bom humor, decidi dedicar este post a mim, por ser um leitor tão assíduo do blog (dado que sou eu que o escrevo, tendo uma preocupação quasi-profissional em manter a escrita correcta, escorreita e facilmente compreensível a quem mereça), e aos poucos iluminados que:

1) Sabem que este blog existe;
2) Sabem que quem escreve este blog, o escreve bem;
3) Sabem que o que está escrito neste blog, não parecendo, é engraçado;
4) Sabem que o quadrado da hipotenusa é a soma do quadrado dos catetos.
5) Sabem que se não sabem o ponto 4), deveriam ser flagelados em praça pública e voltar para o 10º ano, que pelo andar da carruagem deve ser a altura onde agora se ensina esta matéria, tão "mentalmente desgastante" que é para as mentes dos lusos e lusas petizes.

E como este é o Post Mítico, venho por este meio imcumbir aos poucos iluminados que realizem a magnânime tarefa de espalhar a palavra contida neste blog, nomeadamente e por esta ordem:

1) O Primeiro Post;
2) A Saga do DVD;
3) O melhor do Mundo são as crianças. A sério;
4) O Post Mítico.

Agora ide e iluminai.

Comentários e queixas de "É preciso orçamento para tratar duma actividade destas" serão sujeitos às Regras do Primeiro Post. Bem-hajam os iluminados, porque nos ajudam a ler de noite!

Não tem havido muito tempo para escrever por aqui. No entanto, consegui um tempo para o fazer:

Sigam a lógica:

Idiotas + ponte + "saltar da" = momento de felicidade video / audio.

Mais uma coisa:

Porque é que a maioria das pessoas vê um problema e em vez de o tentar resolver, chega a uma conclusão diferente, o que piora o problema, nove em cada dez vezes??

"Looks like a duck, quacks like a duck...It's a buffalo!!"


Idiotas.

Seguir lógica anterior.

Comentários? É favor passar pelas Regras do Primeiro Post, se faz favor.

Platão disse:

Conviria, portanto, Gláucon, impor este estudo por uma lei e persuadir os que têm de desempenhar altas funções públicas a dedicarem-se à ciência do cálculo, não superficialmente, mas até chegarem, pela pura inteligência, ao conhecimento da natureza dos números; e a cultvar esta ciência não para a aplicar às vendas e às compras, mas à guerra, e para facilitar a conversão da alma do mundo da geração para a alma da essência.

Posto isto, de cada vez que vejo advogados na política, tremo.

A quem tem dúvidas existenciais sobre porque raio a cidade tem semelhante configuração social, aconselho a leitura dos Diálogos de Platão.

Há, realmente, grande sabedoria nas suas palavras. Mas é preciso lê-las.
Depois digam que este blog não tem referências culturais, que não ensina nada, que é uma bandalheira....

Esta pérola de informação não isenta os leitores da sujeição às Regras do Primeiro Post.
Bem-haja a quem ler este, pelo menos.

Ultimamente, ando a ler "reportagens-choque" sobre os excessos dos jovens (sexo, drogas e telenovelas) e como isso pode levar a sequelas terríveis nas suas vidas, no futuro.

Ora aqui está uma série de pontos importantes que os jornalistas "sérios" não podem, não devem e não querem focar. A saber:

1. Se os jovens de agora se fodem todos, não vão ter saúde para trabalhar e contribuir para a minha reforma. Vão gastar tudo neles e nos filhos, subornando-os emocionalmente. Ainda bem que sou um marketeer;
2. Os putos de hoje em dia são os decisores do consumo. Daí que sejam o alvo preferencial de TUDO, principalmente quando têm uma marca que faz disparar os preços das coisas que são fabricadas na China. É o princípio do "dealer" com a droga mais brilhane e que mata menos agarradinhos é que ganha.
3. Não há nada para a malta mais velha. Nada. Tenho de aturar programas embrutecedores, redondos (sem ponta por onde lhes pegar), pseudo-didáticos, onde jovens inconscientes de 25 a 28 anos fingem que têm 16 e 18, vivem num mundo de fantasia onde os relacionamentos perigosíssimos, onde ele não usa vaselina no sexo anal e ela não faz broches, os pais são oblívios ao facto dos putos consumirem drogas pesadas e acordarem frescos que nem alfaces, e esconderem as drogas nos bolsos transparentes das mochilas. Junto com a vaselina colorida. Tenho de saber onde é que eles compram aquelas coisas...
4. Eles não são piores que os pais, simplesmente têm acesso a coisas que os pais não tinham (Excepto o álcool. Os pais tinham largo acesso ao álcool).Os papás é que têm medo que os putos "não gostem mais deles", traduzindo-se em pedir coisas que envolvam almoçar fora menos vezes. Tadinhos....

É mais fácil ser a TV a educar que terem de ser pais a alçar da mão e pregar um par de lambadas (cientificamente calculadas para não danificarem o maxilar da criança), porque o puto levou o carro do pai e não pediu.

Aos pais (pai E mãe): Ganhem um par de tomates e comecem a impôr-se como verdadeiros progenitores que são. Eduquem-nos para eles não serem idiotas chapados, neuróticos e histéricos.

Aos filhos (rapazes e raparigas): No vosso estado actual, não vos curto. Tratar-vos-ei como lixo humano enquanto não se atinarem e aprenderem a apanhar uma narsa como deve ser ( o que inclui calcular a quantidade exacta de álcool a ingerir para se manterem conscientes e NÃO SER PRECISO chamar o INEM.), e a assumir as vossas responsabilidades (sou capaz de beber E andar pelo meu próprio pé. Se não conseguir não me vou queixar de ser arrastado como um saco de baa-tatas). Mariconços/as.

Desafio-vos a passar as vossas críticas para a palavra escrita, sujeitando-as assim às Regras do Primeiro Post. Vá lá, se têm coragem!!

Esta é a versão de peluche da "Besta Negra de AAAARGHHH...!!".

Sim, isto existe e está à venda. Infelizmente, está esgotado (Claro!Que criança não quer ter um bonequinho destes..!!!??)

E tem toda uma panóplia de coisas giras. Por exemplo, se puxarem o Irmão Maynard (é o nome do frade que está pendurado na corda), o querido boneco emite sons variados, que só aqueles que comprarem o dito ouvirão.

Naturalmente, as criaturas que se perguntarem "Mas afinal que boneco estúpido é este?", devem ser levadas para praça pública e fuziladas (algo que farei com prazer e, se possível, remuneração).

Não sabem? Procurem. Não querem saber? Então porque raio se perguntaram à partida??


Mais um maravilhoso post (se vocês não acham que é maravilhoso não interessa, na realidade. Só se me pagarem. Aí eu preocupo-me com vocês ou não) para encher e , sempre, informar.



Não vou dizer qual o site que vende estes bichinhos, assim como o"Cavaleiro Negro", com partes amovíveis, porque não recebo nada por isso.


Mais uma vez: se não reconhceram estes ícones, devem saltar da ponte o quanto antes. A sério. O quanto antes. O que quer dizer: "axim, tipo, já, tipo, agora, tipo, sem lavar o cabelo nem ligar próz amigux, tipo, bué bué rápido, yah? Bjinhux e tal..."


Como é natural, os comentários estão sujeitos às Regras do Primeiro Post. É boa leitura. A sério.

P.S.:Isso quer dizer: "Ler as RPP é fixe, man! Bué dentro de cena, 'táx a ver? A malta vai tripar bué com isso! E não tomes drogas, man! Tipo, já há pouca e a gente somos muitos, yah? lol..."

Reparei que o Presidente dos EUA e o seu "staff" (que tanto pode ser interpretado como a sua equipa ou como o bastão que usa para pacificar, basicamente, quem ache que o modelo dos EUA não é exactamente o que se quer) têm uma nova estratégia para o Iraque. Entretanto, reparei nos planos iniciais de envio de tropas, que tem feito tudo menos diminuir, e não posso evitar fazer uma comparação não só com o Vietname, mas também com o empreiteiro que só faz asneira porque simplesmente não prestou atenção ao que estava a fazer, transformando uma racha na parede que era suposto preencher com gesso numa empreitada digna dos antigos faraós do Egipto, massem ganharem mais por isso, porque simplesmente a coisa não correu como eles queriam.

Numa abordagem simplista de "Eu é que sei, porque eu é que tenho razão e a coisa comigo funciona e para além disso tenho muita muita força", os EUA têm vindo a apresentar uma imagem que não os favorece, onde se mostra que talvez até nem saibam assim tanto, nem aprenderam muito, e a coisa se calhar não funciona como estão a dizer.



Como é tradição já, qualquer comentário estará sujeito às Regras do Primeiro Post.

Dia 11 de Fevereiro de 2007. Referendo sobre o aborto em Portugal.

Mais de metade da população recenseada não votou, tornando o referendo não vinculativo, e portanto, tomando o mesmo peso que uma qualquer sondagem.

O "sim" à despenalização do aborto passou. Vamos ver o qeu sai daqui.


Não votei. Não me senti confiante em ajudar a tomar uma decisão da qual só vou participar na melhor parte: o orgasmo masculino.


Quaisquer comentários estarão sujeitos às Regras do Primeiro Post.

Mirones de estrada. São uma praga a exterminar o mais rapidamente possível. Apesar de estarem profundamente enraízados na cultura portuguesa, que favorece sempre o "coitadinho", em qualquer situação, é imperativo fuzilar todas a "pessoas" que desaceleram o carro "só para ver".

Por razões logísticas (fluídez do trânsito é mantida), cívicas (os serviços médicos chegam mais depressa), ambientais (já chega o óleo derramado com o acidente, não é preciso meter milhares de carros a expelir gases nocivos para a atmosfera sem razão válida) e económicas (mais consumo de combustível significa mais apertos no orçamento familiar), o mirone de estrada é uma sub-criatura que se alimenta psicologicamente da desgraça alheia, sempre curiosa em perceber todos os pormenores da dita. Não são capazes de ler um artigo com um mínimo de atenção, mas são autênticos gravadores nno que toca a cenários de destruição.

Perder tempo por causa de semelhantes criaturas é criminoso. Todos os mirones deviam ser presos e posteriormente expostos na beira da estrada em trajes menores, em área vísivel, mas não impeditiva da fluídez do trânsito, de maneira a que sintam o mesmo que os sinistrados sentem quando os carros desaceleram "só para ver"...

Como é hábito, os comentários estão sujeitos às Regras do Primeiro Post.