domingo, agosto 27, 2006

É assim:

Eu não gosto de mandar bitaites sobre política, por ser um meio onde é muito difícil ter-se uma visão apurada o suficiente para não se dizer asneiras. Mas mesmo assim, vou dar a minha opinião sobre um assunto extremamente polémico, do qual não espero que se qual quer ilação para além da diplomática.

http://news.bbc.co.uk/2/hi/middle_east/5291420.stm

De acordo com o site da BBC, o líder do Hezbollah (não interessa o nome) admitiu que , se tivesse sonhado que raptar os dois soldados israelitas, de solo israelita, tivesse levado a este nível de destruição, não o teria feito (Não vou citar nada. Querem ler a notícia, sigam o link. Dúvidas, aprendam a lígua do senhor e vão lá perguntar-lhe.).

Não sou apoiante de nenhuma das partes no Médio Oriente.
Tampouco me vou pôr a dissertar sobre ódios ancestrais e legislação imobiliária.

O que posso comprovar é que:
1- Os israelitas não se vão embora de onde estão;
2- Os palestinianos, idem aspas.

Daí que, sob a perspectiva diplomática e estratégica, se povos não-israelitas invadem território israelita -considerando o já extenso historial de retaliações desse país- não se estaria à espera que Israel ficasse de braços cruzados.

Do seu ponto de vista, admito que já esteja cansado de ser constantemente atacado por terroristas. Assim, no momento em que um grupo por si (Israel) considerado terrorista invade território considerado seu e rapta dois membros do exército do seu país, seria de esperar algo do género e magnitude que se viu.
Tudo bem que houve muita gente que achou um exagero, que Israel mais uma vez tinha actuado de forma bruta e sem consideração, etc, etc..., mas convenhamos:

Nos países europeus não explodem autocarros civis quinzenalmente, e pode-se tomar café descansado numa esplanada...

...Ou será que...?



Mais uma vez, o post está sob a Jurisdição das Regras do Primeiro Post.

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